sábado, 17 de novembro de 2012

SEPEX 2012 - SEMANA DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO DA UFSC








 Mais informações no site:http://sepex.ufsc.br/
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terça-feira, 6 de novembro de 2012

A ÉTICA DOS PARTOS EM CASA




31 de Julho de 2012


Por Daniel Martins de Barros - Psiquiatra do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas (IPq-HC), onde atua como coordenador médico do Núcleo de Psiquiatria Forense e Psicologia Jurídica (Nufor). Doutor em ciências e bacharel em filosofia, ambos pela USP.

Recebi algumas críticas muito consistentes sobre a questão dos partos domiciliares e sua proibição pelo Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro. Por isso, conforme prometido, volto ao tema.

Primeira crítica a meu post anterior: os dados não são tão simples. De fato, depois de ler trabalhos e artigos que me foram recomendados, vejo que, como quase tudo em ciência, a questão central não é destituída de controvérsia. Há evidências que mostram aumento do risco de morte para os recém-nascidos, outras que mostram risco igual. Aqui cada ideólogo escolherá os dados que melhor lhe convier. Como não sou ideólogo, escolho a angústia da incerteza, e não poderei me fiar dessas evidências para formar opinião.

Segunda crítica (autocrítica, essa): aumento de risco quando os números são muito pequenos podem não ser tão importantes – se ficar privado de determinada comida reduzir em 50% seu risco de ter uma doença grave e rara, por exemplo, o risco cairia de um em um cem mil para meio em cem mil – vale a pena o sacrifício? Eu não entrei nesse ponto, mas é porque creio que, SE o risco fosse realmente aumentado, mesmo que os números absolutos fossem pequenos, a decisão do CREMERJ estaria correta. Mas já não sei se o risco é ou não maior. Menos um ponto para me ajudar a decidir.

Agora a terceira crítica: se as pessoas farão partos domiciliares de qualquer jeito, não seria mais ético liberar a participação do médico, numa estratégia de redução de danos? Essa estratégia, para que não conhece, propõe que, se alguns comportamentos trazem risco para as pessoas mas são impossíveis de se coibir – como ingerir álcool em excesso, ter múltiplas relações sexuais etc – é mais proveitoso investir energia e dinheiro tentando fazer que com que os danos sejam reduzidos – como não dirigir, já que vai beber; usar preservativo, já que terá múltiplas relações. Por essa linha de raciocínio, já que não se quer proibir as mulheres de ter o filho onde quiserem, então pelo menos que haja um médico por perto, para reduzir os problemas que podem advir dessa prática.

Dessa não só discordo, como ela me ajudou a firmar opinião contrária à presença do médico em partos domiciliares: partos em casa são cuidadosamente escolhidos, e só as gestações com condições ideais é que terminam assim. Os riscos associados, são, portanto, baixos. A morte dos recém nascidos, quando ocorre, é por complicações respiratórias graves que carecem de intervenção médica em ambiente hospitalar, e portanto, não adiantaria nada ter um médico por perto. O treinamento dos obstetras, aliás, é justamente para fazer partos hospitalares, não domésticos. Não encontrei estudos sobre o tema, mas pela lógica (e até prova em contrário) a presença de médicos em partos domiciliares não faz diferença.

Conclusão: é ético (com o sentido de bom, não de lícito) proibir os médicos de participarem dos partos domiciliares? Tendo a manter a opinião de que é. Se os riscos forem de fato maiores (o que não sabemos ao certo), o CREMERJ acerta ao não compactuar com a prática arriscada, com o que pode desencorajar outras pessoas a adotá-la. E se forem os mesmos, a presença do médico não parece fazer diferença na mortalidade, não trazendo qualquer prejuízo a sua ausência.

Entre uma prática potencialmente benéfica e outra aparentemente inócua, na ausência de mais dados, fico com a primeira. Pode não resolver o debate para os leitores, mas para mim, foi suficiente.

sábado, 3 de novembro de 2012

CIÊNCIA E TECNOLOGIA


01 de Novembro de 2012

Testes podem detectar esquizofrenia no ‘olhar’, indica estudo


Testes de movimento dos olhos ajudam a detectar a esquizofrenia, um distúrbio psicótico caracterizado por perda de afetividade e da personalidade, alucinações e delírios de perseguição.




Segundo estudo divulgado na última quarta-feira e publicado pela Biological Psychiatry, um modelo de testes de olhar teve 98% de precisão em distinguir pessoas com e sem esquizofrenia.

A descoberta, dizem os pesquisadores, pode agilizar o diagnóstico da doença. Os autores do estudo, que pertencem à Universidade de Aberdeen (Grã-Bretanha), agora investigam se isso pode servir para que, identificado o mal, o tratamento dos sintomas seja feito com mais rapidez.

O estudo foi liderado pelos professores Philip Benson e David St Clair, que explicam que pesquisas prévias já indicavam a relação entre esquizofrenia e alterações no movimento dos olhos.

A pesquisa da Universidade de Aberdeen usou diversos testes de olhar, nos quais era pedido que voluntários acompanhassem com os olhos objetos que se moviam lentamente; que observassem uma variedade de cenas do dia a dia; e que mantivessem um olhar fixo sobre um alvo parado.

"As pessoas com esquizofrenia têm déficits já bem documentados na habilidade de acompanhar com os olhos objetos em movimento lento", explica Benson, em comunicado da universidade. "Seu movimento dos olhos tende a não acompanhar o objeto a princípio, e depois fazê-lo usando movimentos rápidos dos olhos."

O teste de cenas do dia a dia mostrou que "portadores de esquizofrenia têm um padrão anormal (de observação)", diz ele. No último teste, de fixar-se em um objeto parado, esses portadores "têm dificuldades em manter um olhar fixo".
 
A equipe de Benson e St Clair realizou seu estudo com 88 pacientes diagnosticados com esquizofrenia e 88 pessoas em um grupo de controle.
 
Diagnóstico clínico
 
Para Benson, "sabe-se há mais de cem anos que indivíduos com doenças psicóticas têm diversas anormalidades no movimento dos olhos. Mas, até a realização do nosso estudo, usando uma nova bateria de testes, ninguém pensou que essas anormalidades eram sensíveis o bastante para serem usadas como forma de diagnóstico clínico".

Seu colega St Clair explica à BBC Brasil que, atualmente, o diagnóstico da esquizofrenia é feito "apenas com (a análise) de sintomas e de comportamento", na ausência de exames de sangue ou de tomografias para isso.

"Se você tem sintomas de distúrbios, o diagnóstico é fácil. Mas há muitos pacientes (cujo diagnóstico) não é tão simples", agrega. "É (um procedimento) caro, que consome tempo e requer indivíduos altamente treinados. Em comparação, esses testes de olhar são simples, baratos e podem ser feitos em questão de minutos."

Segundo ele, isso significa que um modelo semelhante ao usado no estudo poderia ser aplicado em hospitais e clínicas. "O próximo passo é descobrir quando essas anormalidades são passíveis de serem detectadas pela primeira vez e se isso podem ser usado como pontos de referência para estudos de como intervir na doença".

Associações ligadas ao tratamento de esquizofrenia no Brasil dizem que a doença atinge 0,7% da população, o que pode equivaler a 1,2 milhão de pessoas.

Texto da Associação Brasileira de Familiares, Amigos e Portadores de Esquizofrenia (Abre) publicado no site do Programa de Esquizofrenia da Unifesp explica que a doença é causada "por alterações no funcionamento do cérebro e que traz grandes dificuldades sociais para a pessoa e sua família", por causar crises agudas que levam a delírios e alucinações.

CIÊNCIA E TECNOLOGIA



 29 de Outubro de 2012

Cientistas britânicos criam exame barato para detectar câncer e Aids



Pesquisadores britânicos desenvolveram um novo exame mais barato que pode detectar diferentes vírus e também alguns tipos de câncer.




O exame ainda é um protótipo e revela a presença de uma doença ou de um vírus - mesmo em pequena quantidade no corpo - usando um sistema de cores. Um químico desenvolvido pelos cientistas muda de cor quando entra em contato com o sangue do paciente.

Se um determinado componente da doença ou vírus estiver presente, o reagente químico fica azul. Caso não haja doença ou vírus, o líquido fica vermelho.
 
A pesquisa do Imperial College de Londres foi divulgada na revista especializada Nature Nanotechnology.

HIV e câncer de próstata

Molly Stevens, do Imperial College, disse à BBC que o novo método "deve ser usado quando a presença de uma molécula-alvo em uma concentração ultrabaixa possa melhorar o diagnóstico da doença".

"Por exemplo, é importante detectar algumas moléculas em concentrações ultrabaixas para verificar a reincidência de câncer depois da retirada de um tumor."

"Também pode ajudar no diagnóstico de pacientes infectados com o vírus HIV cujas cargas virais são baixas demais para serem detectadas com os métodos atuais", acrescentou.

Os primeiros testes do novo exame mostraram a presença dos marcadores para HIV e câncer de próstata. No entanto, serão necessários testes mais amplos antes que o novo exame possa ser usado.

Os pesquisadores do Imperial College de Londres esperam que o novo exame custe dez vezes menos que os exames já disponíveis e, segundo eles, isto será importante em países onde as únicas opções de exames para HIV e câncer são muito caras.

"Este exame pode ser significativamente mais barato (...) o que pode abrir caminho para um uso maior de exames de HIV em regiões mais pobres do mundo", afirmou Roberto de la Rica, pesquisador que participou o desenvolvimento do novo exame.


CIÊNCIA E TECNOLOGIA



24 de Outubro de 2012

Cientistas criam embrião saudável a partir de três doadores

Cientistas americanos anunciaram nesta quarta-feira ter criado embriões saudáveis a partir de três doadores.



Segundo eles, o novo tratamento de fertilização in vitro, que já causou polêmica, foi testado em humanos e em animais e gerou resultados "promissores". 

A descoberta foi publicada na revista científica Nature.
Os embriões humanos foram criados em laboratório e tinham aparência normal, enquanto macacos nascidos por meio da mesma técnica permanecem "saudáveis", disseram os especialistas. Os animais têm três anos de idade.

Uma consulta pública sobre os padrões éticos do uso desse tratamento deve ser realizada no Reino Unido nos próximos dias.

O resultado será encaminhado ao secretário de Saúde do país (cargo equivalente ao do ministro da Saúde brasileiro) no ano que vem.

A técnica foi concebida para prevenir doenças mitocondriais fatais e debilitantes, que são passadas das mães para os filhos e que também causam fraqueza muscular, cegueira e insuficiência cardíaca.

O tratamento envolvendo os três doadores usa a informação genética central da mãe e do pai e a insere em um embrião de um doador com mitocôndrias sadias.

As mitocôndrias estão presentes no citoplasma dos óvulos - tal como a clara do ovo de uma galinha. Elas contém somente uma pequena fração do material genético e são responsáveis por determinar características como a textura do cabelo ou a cor dos olhos contidas no núcleo - um pontinho da gema, na mesma analogia.

Os cientistas vêm estudando duas maneiras de criar embriões a partir de três doadores.

Uma delas é tirar o núcleo do óvulo da mãe e inseri-lo em um óvulo de uma doadora que possui mitocôndrias saudáveis e que teve seu núcleo previamente removido. Esse novo óvulo poderá, então, ser fertilizado com o esperma do pai.

A outra forma é fertilizar o óvulo da mãe primeira antes de remover seu núcleo e inseri-lo no embrião de um doador.

O estudo conduzido pelos cientistas americanos centrou-se na primeira opção.

Teste

Para dar início à pesquisa, a equipe colheu óvulos de sete mulheres que concordaram em participar do experimento.

Os cientistas, então, substituíram o DNA mitocondrial em 65 óvulos e, durante aproximadamente uma semana, analisaram a evolução do material.

A taxa de fertilização foi similar em 33 dos óvulos que não haviam sido previamente manipulados, embora metade deles possuía alguma anormalidade.

Os que fertilizaram se desenvolveram até o estágio blastocístico cinco ou seis dias depois, patamar em que os embriões oriundos de fertilização in vitro são normalmente transferidos para as trompas da mãe - em uma taxa de controle similar.

Masahito Tachibana e sua equipe afirmaram que a pesquisa revela que a técnica pode funcionar, pelo menos, em laboratório. Ainda não se sabe, contudo, se o procedimento poderia originar um bebê saudável.

Os cientistas agora querem saber se podem fazer mais estudos para assegurar que o tratamento é seguro.

Mary Herbert, professora da Universidade de Newscastle e especialista no tema, também vem estudando a fertilização in vitro a partir de três doadores, mas usando um outro método que tira o núcleo de um embrião já fertilizado.

Ela descreveu as últimas descobertas como "encorajadoras" e disse que elas serviam de prova de que o procedimento estava no caminho certo, embora tenha defendido que sua técnica apresentará melhores resultados.

Futuro

Antes de qualquer um dos métodos ser usado para ajudar casais a terem bebês saudáveis, o governo britânico precisará aprovar o tratamento, que receberá uma licença do órgão regulador - a Human Fertilisation and Embryology Authority (HFEA).

Uma aprovação nos mesmos moldes também terá de ser feita em outros países.

No ano passado, a HFEA revisou a efetividade científica das duas técnicas. No documento final, o órgão regulador decidiu que os dois métodos poderiam ser úteis em prevenir uma anormalidade mitocondrial, mas recomendou que novos experimentos fossem feitos para garantir a segurança do procedimento.

Para Peter Braude, professor de obstetrícia e ginecologia da Universidade King's College London, "é exatamente sobre esse tipo de ciência que o comitê de especialistas da HFEA cobra mais testes, de modo a averiguar a eficiência da técnica".

"Entretanto, ainda temos um longo caminho a percorrer até que o tratamento possa ser usado em humanos", acrescentou.

Segundo Braude, "apenas um em cada cinco embriões fertilizados normalmente chegam ao estágio em que podem ser implantados".

"Isso significa que para se ter certeza de quais embriões podem ser transferidos, em torno de 12 embriões são necessários, o que nem sempre é possível em um tratamento de fertilização in vitro".


domingo, 7 de outubro de 2012

CIÊNCIA E TECNOLOGIA

Britânico recebe mão biônica do serviço público de saúde


04 de Outubro de 2012


Um homem de Hull, na Inglaterra, tornou-se a primeira pessoa na Grã-Bretanha a ser equipada com uma mão biônica paga pelo sistema de saúde pública


Mike Swainger perdeu um braço e uma perna depois de ser atropelado por um trem quando tinha 13 anos de idade.
Vinte anos depois e ele diz ter uma nova chance de desfrutar a vida com sua mão a pilhas.
Ele se ofereceu para ser cobaia em uma empresa que desenvolvia o produto
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domingo, 30 de setembro de 2012


CIÊNCIA E TECNOLOGIA



Robô que reproduz gestos humanos ajudará pacientes de fisioterapia

29 de Setembro de 2012

Um sistema desenvolvido pelo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP em São Carlos (SP) permite que um robô reproduza gestos humanos. A pesquisa visa auxiliar pacientes no tratamento de fisioterapia. Outra ideia é promover uma interação com crianças do ensino fundamental e ajudar no aprendizado de matemática.

Os testes são feitos no robô Nao, comprado de uma empresa francesa em 2010 por meio de recursos da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). Com o uso do Kinect, um sensor de movimentos desenvolvido para o videogame Xbox 360, o humanoide reconhece movimentos do corpo humano para execução de duas tarefas principais.

Uma delas é a realização de alguns comportamentos pré-definidos, como caminhar (para frente/trás, lateralmente e em rotação), sentar e levantar e executar alguns gestos.  A outra é uma imitação direta em tempo real (mímica) reproduzindo o movimento humano da forma mais semelhante possível.

O robô Nao realiza essas tarefas através da percepção do estado de algumas junções do corpo, como ombro, cotovelo, quadril e joelho – além do pescoço e mãos.

“Futuramente, com apoio dessa tecnologia, será possível fazer uso de robôs para realizar atividades em que não se esteja presente. Poderá se controlar o robô a distância para ele verificar algo simples, por exemplo, se as chaves estão dentro do armário”, explica Fernando Zuher, aluno de doutorado responsável pelo estudo.


Interação amigável

 
A professora Roseli Aparecida Francelin Romero, do ICMC, diz que um dos objetivos do sistema é tornar a interação homem/robô mais amigável e permitir a atuação da máquina em diversas aplicações.

Muito em breve, afirma ela, o robô poderá atuar como um personal trainer, corrigindo os movimentos e exercícios desenvolvidos pela pessoa. Com o avanço dos estudos, o objetivo é que em até um ano o humanoide atue de forma eficaz na fisioterapia de pacientes.

“O fisioterapeuta não teria a necessidade de estar acompanhando os idosos ou os pacientes durante as sessões. E estes não precisariam se deslocar. A ideia é que o especialista grave o movimento em um pen drive, e a pessoa tenha um robô em casa. Ele ajudaria a fazer os movimentos, executaria até a correção e incentivaria”, explica.

Segundo Romero, os próprios consultórios poderiam adquirir os robôs. Um modelo semelhante ao humanoide Nao custa em torno de R$ 30 mil, mas a tendência é que esse valor diminua, diz a professora.

“A longevidade está aumentando de um modo geral. Hoje, nos Estados Unidos, a gente tem falta de fisioterapeutas. Isso vai acabar ocorrendo no Brasil também, onde há falta de mão de obra qualificada em diversas áreas. Fisioterapia é só um exemplo, mas a robótica está entrando em diversos setores”, ressalta a professora.

Em ambientes educacionais, o uso do robô seria um estímulo às crianças no aprendizado de conceitos, como de matemática, com mais facilidade. De acordo com Romero, já existem escolas no Estado de São Paulo que utilizam essa prática para tornar o estudo ainda mais agradável.
“Os robôs vão participar da vida do ser humano com o intuito de auxiliar. Não os vejo substituindo a mão de obra, muito pelo contrário. As pessoas hoje têm que interagir com muitas coisas ao mesmo tempo e não estão conseguindo fazer bem feito. Se elas tiverem um robô que esteja olhando, observando o que ela deve fazer da melhor forma possível, acho que isso irá promover trabalhos executados com melhor qualidade e trará um benefício enorme para a sociedade em todos os setores”, avalia a pesquisadora.

Futebol de robôs

Outro plano do ICMC é a criação de um time de futebol de robôs humanoides para participar da RoboCup, competição que reúne as melhores equipes do mundo e que será realizada no Brasil em julho 2014, em João Pessoa (PB), em paralelo à Copa do Mundo de Futebol.
O Grupo de Computação Bioinspirada do ICMC já possui tradição em futebol de robôs. A equipe Warthog Robotics, uma parceria do ICMC com a Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP, já participou da Robocup em 2011 e também venceu torneios nacionais na categoria Very Small Size.







domingo, 23 de setembro de 2012

CIÊNCIA E TECNOLOGIA



'Robô-cobra' é nova aposta para tratar câncer


21 de Setembro de 2012

Uma "cobra" de 30cm se move pelo corpo de um homem deitado em uma maca, avançando pelo seu fígado. Ela para, "fareja" um ponto à sua esquerda e vira à direita.



Trata-se de um robô médico, guiado por um cirurgião experiente e criado para alcançar pontos do corpo que os médicos só conseguiriam ver durante um procedimento cirúrgico invasivo.

 Por enquanto, o equipamento é apenas um protótipo e não foi usado em pacientes reais - apenas em laboratório. Mas seus criadores britânicos dizem que, quando o aparelho estiver pronto e aprovado, será uma arma da medicina para encontrar e remover tumores.

A "cobra mecânica" é uma entre várias tecnologias de combate ao câncer que estão sendo apresentadas nesta semana na Conferência de Engenharia Oncológica da Universidade de Leeds, na Grã-Bretanha.

A maioria dos equipamentos exibidos ainda está em fase inicial de desenvolvimento, mas Safia Danovi, representante da organização Cancer Research UK, lembra que pesquisas em inovações são extremamente importantes no combate ao câncer.

"Novas tecnologias que façam as cirurgias mais precisas e eficientes são fundamentais", diz ela. "Graças a pesquisas, inovações como cirurgias por pequenas incisões e a robótica estão mudando as perspectivas para os pacientes de câncer, e essa tendência precisa continuar."

Orifícios ou incisões
 
O câncer causa 13% das mortes anuais registradas no mundo, aponta a Organização Mundial da Saúde. Ainda que alguns tratamentos usem técnicas não invasivas, os médicos muitas vezes necessitam adotar procedimentos cirúrgicos de risco.
 
Os "robôs-cobra", por sua vez, são tão minimamente invasivos quanto possível dentro da tecnologia atual. Eles usam orifícios do corpo ou incisões locais como pontos de entrada, explica Rob Buckingham, diretor-gerente da OC Robotics, empresa de Bristol (Inglaterra) responsável pelos equipamentos.
 
O aparelho permite que o cirurgião observe e "sinta" o corpo do paciente, usando câmeras e dispositivos ultrassensíveis. Com isso, pode complementar um sistema de cirurgia robótica em uso há uma década: o sistema Da Vinci, desenvolvido nos EUA, que é um robô com quatro braços equipados com pinças.
 
Ainda que o equipamento não realize a cirurgia de forma autônoma, ele permite que os médicos realizem cirurgias complexas de forma menos invasiva e mais precisa.
 
O Da Vinci é controlado por um cirurgião, através de pedais e alavancas.
Apesar do alto custo (US$ 2,2 milhões, ou R$ 4,4 milhões) do sistema Da Vinci, ele já é adotado por diversos hospitais no mundo.

 Outra opção é um longo e fino braço mecânico chamado Mirosurge, desenvolvido pelo centro espacial alemão DLR. Também é um protótipo, mas engenheiros da DLR defendem que ele é mais versátil que o sistema Da Vinci.
 
"Ele tem sensores que impedem que diferentes braços mecânicos se choquem (durante um procedimento)", diz Sophie Lantermann, da DLR, agregando que os custos do Mirosurge também são menores.



Remoção do Tumor

Um dos desafios no combate ao câncer é garantir que, na cirurgia, todo o tumor seja removido. Para tal, os cirurgiões precisam saber exatamente onde o tumor acaba, tarefa nem sempre fácil.

Na Universidade de Berna, na Suíça, cientistas têm injetado um medicamento no corpo do paciente que, uma vez que alcança o tumor, torna-se incandescente perante a luz.

Essa tecnologia de imagem também é aplicada a instrumentos usados para "navegar" pelo corpo, da mesma forma que um GPS ajuda a encontrar um caminho.

"A ideia é controlar os instrumentos cirúrgicos para que um cirurgião possa ver, pela tela do computador, como esses instrumentos se movem pelo corpo", explica Stefan Weber, do centro ARTORG de Pesquisas de Engenharia Biomédica na Universidade de Berna.

"Se você observa o fígado, por exemplo, verá que é um órgão homogêneo de cor vermelha e marrom. Mas para ver onde estão os tumores, fazemos uma tomografia do paciente, um modelo 3D do órgão e dos vasos sanguíneos e nesse modelo conseguimos enxergar o tumor, para dizer ao cirurgião onde ele deve operar."

Weber conta que essa detecção dos vasos sanguíneos, que alinha o modelo com a anatomia do paciente, e a precisão do procedimento "é algo que os computadores não eram capazes de fazer há cinco anos".

Uma técnica semelhante está sendo desenvolvida na Holanda. Mas Rob Buckingham, da OC Robotics, explica que um dos principais objetivos da conferência oncológica de Leeds é fazer com que todas essas tecnologias trabalhem em conjunto.

"Se começamos a combinar, por exemplo, nosso 'robô-cobra' - para alcançar partes traseiras dos órgãos do corpo - com sensores que podem identificar um alvo, pode haver benefícios clínicos", diz ele.
CIÊNCIA E TECNOLOGIA

Supermapa do genoma humano abre caminho para novas descobertas médicas


05 de Setembro de 2012

O mais detalhado mapa do genoma humano, publicado nesta terça-feira por uma equipe de 400 cientistas de diversas nacionalidades, abre novas perspectivas de descobertas científicas e tratamento para diversas doenças.




Uma das mais relevantes descobertas do estudo indica que 80% do código genético, antes conhecido como junk DNA (DNA lixo, em tradução livre), tem, sim, papel importante no desenvolvimento e na manutenção do corpo humano.
 
Até então, acreditava-se que apenas uma parcela mínima do DNA - cerca de 2% - era funcional, sendo que o restante era considerado descartável.
 
Essa parcela majoritária do código genético, segundo os cientistas, pode trazer dados mais específicos de diversas doenças, o que pode implicar em novos e mais efetivos tratamentos.
 
"Está claro que o genoma tem uma parte biologicamente ativa muito maior do que se pensava", afirmou o dr. Ewan Birney, do Instituto de Bioinformática em Cambridge, que liderou o mapeamento.
 
"Agora, o termo 'DNA lixo' é que precisa ir para o lixo." Os genes são pequenas seções do DNA que contém instruções sobre quais elementos - proteínas - devem produzir.




Interruptor


Os cientistas também identificaram nesse "lixo" quatro milhões de "interruptores", responsáveis por determinar quando e onde os genes são ligados ou desligados, conforme o tipo de célula.
 
"Isso vai nos ajudar na compreensão da biologia humana. Muitos desses interruptores que identificamos estão ligados a mudanças genéticas que podem causar desde doenças cardíacas até diabetes ou distúrbios mentais", afirma Birney.
 
Além dessas doenças, o estudo mostra que esses "botões" também estão ligados a diversas outras, como esclerose múltipla, lúpus, artrite reumatóide e doença celíaca.
 
"Essa descoberta dá aos pesquisadores um novo mundo a ser explorado e, em última instância, vai levar a novos tratamentos."
Os especialistas envolvidos no super mapeamento pertencem a 32 laboratórios espalhados por cinco países: Grã-Bretanha, Estados Unidos, Espanha, Cingapura e Japão.
 
O projeto - batizado de Enciclopédia de Elementos do DNA (Encode) - foi lançado em 2003 com o objetivo de identificar todos os elementos funcionais do genoma humano.



sábado, 15 de setembro de 2012

CIÊNCIA E TECNOLOGIA


Conheça os avanços tecnológicos que ajudam deficientes a se inserir no mercado de trabalho



12 de setembro, 2012

Enquanto o mundo celebra as extraordinárias conquistas dos atletas paraolímpicos nos jogos de Londres, portadores de deficiências em todo o mundo enfrentam desafios cada vez mais sérios na luta por espaço no mercado de trabalho.


As limitações físicas, aliadas ao preconceito e ignorância, ficam ainda mais difíceis de superar em tempos de recessão econômica.


Muitos acreditam que a tecnologia - que auxiliou tantos atletas durante as Paraolimpíadas - tem um papel importante em permitir que o portador de necessidades especiais se destaque também fora do Parque Olímpico, realizando seu potencial nas mais diversas profissões.


Revolução Biônica
 

Um dos líderes na batalha para que a tecnologia abra os caminhos do mundo aos portadores de deficiências é o americano Hugh Herr, professor do Media Lab do MIT (Massachusetts Institute of Technology), nos Estados Unidos.
 

Ele acredita que os avanços da tecnologia biônica podem liberar o potencial de uma força de trabalho que, até agora, vinha sendo subutilizada.


"Eu prevejo uma revolução de biônicos", diz Herr. "Estamos entrando em uma era biônica, onde começamos a ver tecnologia que é sofisticada o suficiente para imitar funções fisiológicas importantes."


Como diretor da companhia iWalk - que fabrica próteses robóticas que imitam as funções de membros do corpo humano - Herr trabalha com biônicos diariamente.


Além disso, o professor personifica a revolução que prevê. Durante uma mal sucedida expedição de alpinismo em 1982, Herr sofreu ulcerações tão graves provocadas pelo frio que suas pernas tiveram de ser amputadas abaixo dos joelhos.


Hoje, graças aos produtos que ele próprio desenvolveu, Herr continua a praticar alpinismo.


As próteses biônicas que produz são tão avançadas que não apenas imitam as funções de uma perna humana normal - elas são, em vários aspectos, superiores. E estão disponíveis comercialmente em outros 50 centros espalhados pelos Estados Unidos.


Um cliente da iWalk, um trabalhador de uma fábrica em Ohio, conseguiu voltar ao trabalho apenas duas semanas após ter suas novas pernas ajustadas.
"Podemos colocar as pessoas de volta no trabalho, o que é (uma conquista) imensa. Só isso custaria ao Estado milhões de dólares."


Herr explicou que, quando uma pessoa manca, há efeitos colaterais, como dor nas costas e nas juntas. E eles tendem a aumentar com o passar dos anos.
"Tivemos pacientes cuja dor foi cortada pela metade, ou em 75%, o que é bastante."


Combatendo o estigma 


Para alguns, no entanto, não se trata de retornar ao antigo emprego e, sim, de conseguir um trabalho. 

 

Barbara Otto é diretora da ONG Think Beyond the Label (Pense além do rótulo, em tradução livre), que tenta auxiliar empresas a contratar pessoas com necessidades especiais. 

 

A ONG criou um portal digital que funciona como uma rede social, permitindo que empregadores e força de trabalho façam contato e organiza feiras online onde empresas e candidatos a empregos podem se encontrar. 

 

"A grande vantagem dessas feiras profissionais online é que não há necessidade de que as empresas viajem, e não há a necessidade de que as pessoas com deficiências viajem para um determinado local." 

 

"Isso acaba com quaisquer inibições que um empregador possa ter, ou que uma pessoa portadora de deficiência possa ter, ao entrar em contato."
Otto acredita que empresas têm muito a ganhar ao empregar pessoas com necessidades especiais.

 

"Sempre digo, se você quiser contratar alguém que pense diferente, empregue uma pessoa portadora de alguma deficiência."

 

"Quando buscamos inovações em design, tecnologia ou em usos de softwares, pessoas com deficiências são sempre capazes de oferecer essa inovação que faltava porque precisam inovar na sua vida diária", afirma.


Acesso ao trabalho


Outra importante frente de batalha na luta para colocar portadores de deficiências no mercado profissional é garantir a eles o acesso ao local de trabalho.

 

"A tecnologia terá um papel central nesse processo", disse Alan Roulstone, professor de inclusão da Northumbria University, no norte da Inglaterra.
Ele acredita que a grande estrela nesse palco são as tecnologias de navegação adaptadass para uso em prédios de escritórios.

 

"Tendo em vista a maneira como a telefonia e as tecnologias de GPS estão se desenvolvendo, acho que é apenas uma questão de tempo para que você tenha apps para celulares que permitam que pessoas com deficiências visuais, declínio cognitivo ou dislexia naveguem pelo ambiente."
 

Críticas


Alguns observam com cautela a emergência de tecnologias capazes de nos levar além das fronteiras da natureza - particularmente no caso dos biônicos, que podem ser usados para aumentar as capacidades do corpo humano.
 

No entanto, essas questões não preocupam Hugh Herr, do MIT Media Lab.
"Existe tanta dor e sofrimento no mundo hoje por causa de corpos que não funcionam muito bem. A narrativa dominante é construir uma sociedade onde essa dor e sofrimento sejam reduzidos."
 

"As pessoas, em geral, não acham que isso não seja ético, mas eu não consigo ver um problema em irmos além do que a natureza pretendia. Nós já fazemos isso, com celulares, bicicletas, carros e aviões."


Fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2012/09/120911_revolucao_bionica_mv.shtml

CIÊNCIA E TECNOLOGIA

Projeto permite que pacientes paralisados controlem braço mecânico com a mente.





17 de maio, 2012

Um experimento científico realizado nos Estados Unidos permitiu que dois pacientes que estavam paralisados do pescoço para baixo pudessem realizar tarefas controlando por meio de sua mente um braço mecânico.

Graças à técnica, a americana Cathy Huthinson pôde, pela primeira vez em quase 15 anos, beber um líquido sem a ajuda de outra pessoa.

O invento liga um sensor implantado no cérebro a um computador, que traduz sinais elétricos em comandos.

O projeto foi realizado pela Universidade de Brown, nos Estados Unidos, juntamente com o Departamento de Assuntos de Veteranos do Estado americano de Rhode Island, e do Departamento de Neurologia do Hospital Geral de Massachusetts e a Escola de Medicina de Harvard, em Boston.

Após operação pioneira, menino com paralisia cerebral dá primeiros passos.






6 de setembro, 2012

Depois de um ano de fisioterapia intensiva, o menino Joel Rogers, de 8 anos, que sofre de paralisia cerebral, deu seus primeiros passos.

Há cerca de um ano, ele foi submetido a uma operação inovadora, que corta as ligações nervosas que provocavam convulsões nas pernas.

 Ele nasceu dez semanas prematuro e sofreu uma hemorragia na cabeça que provocou paralisia cerebral.

A inovadora técnica cirúrgica britânica corta os nervos que causam convulsões nas pernas.

A mãe conta que o processo foi mais intenso que imaginava, uma grande jornada para toda a família.

Joel faz fisioterapia no hospital de Chesterfield, no norte da Grã-Bretanha, toda semana, mas ele também tem uma bateria de exercícios para fazer em casa.

Mas o caminho ainda é longo: os médicos calculam que o menino tem mais dois anos de fisioterapia pela frente para conseguir os melhores resultados.



quarta-feira, 13 de junho de 2012

CONVITE
5º Colóquio Internacional de Ética e Ética Aplicada : Sentimentos Morais


Santa Maria, RS - Basil
18, 19, 20 e 21 de Junho de 2012
O Colóquio Internacional de Ética e Ética Aplicada consiste em um conjunto de conferências e palestras (seguidas de debate) de pesquisadores de ética do Brasil e do exterior, promovido pelo Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Universidade Federal de Santa Maria. Em sua quinta edição, o evento terá os Sentimentos Morais como tema central, e contará com tradução simultânea em todas as palestras (necessário portar documento oficial de identidade para a utilização dos fones de tradução simultânea).

Data: 18 a 21 de junho de 2012
Local: Hotel Itaimbé (Rua Venâncio Aires, 2741, Centro)
Santa Maria – RS
CEP 97010-005
(55) 3222 0910
Sobre a imagem-tema desta edição: Vencedora do Grande Prêmio de Roma em 1825, chama-se Antigone donnant la sépulture à Polynice (Antígona dando sepultura a Polinices), e foi pintada pelo polaco-francês (nascido em Varsóvia, naturalizado francês) Sébastien Louis Guillaume Norblin de la Gourdaine.
Mais informações no site: http://vcoloquioetica.wordpress.com/
Orientações para a inscrição e demais informações relacionadas podem ser encontradas no Site Oficial do evento, através do link acima.
PROGRAMAÇÃO:

SEGUNDA-FEIRA, 18/06/2012

8:30-9:30 Abertura do evento – Opening

9:30-10:30 Conferência Plenária – Opening conference:

John Cottingham (University of Reading, UK) – Reason, the Emotions and the Good Life

Para maiores informações sobre o Professor John Cottingham, acessar http://www.johncottingham.co.uk/.

11:00-12:00 Luiz Eva (UFPR) – Montaigne on ataraxía

Debatedor (commentator):  Lívia Guimarães

14:00-15:00 André Klaudat (UFRGS) – Hume and Kant on value

Debatedor (commentator): Marco Azevedo (UNISINOS)

15:30-16:30 Lívia Guimarães (UFMG) -  Title to be confirmed

Debatedor (commentator): Flavio Williges (UFSM)


TERÇA-FEIRA, 19/06/2012

Conferência

9:30-10:30 Marina Oshana (University of California, Davis) – Memory, self-understanding, and agency

Para maiores informações sobre a Professora Marina Oshana, acessar http://philosophy.ucdavis.edu/people/moshana.

11:00-12:00 Carlos Ferraz (UFPEL) – Kant and the moral sentiment

Debatedor (commentator): Christian Viktor Hamm (UFSM)

14:00-15:00 Marco Azevedo (UNISINOS) – Hume on happiness and moral sentiments

Debatedor (commentator): André Klaudat (UFRGS)

15:30-16:30
Jônadas Techio (UFRGS) – O papel da indignação moral de uma perspectiva perfeccionista / The role of moral indignation from a perfectionist perspective

Debatedor (commentator): Ricardo Bins di Napoli (UFSM)


QUARTA-FEIRA,20/06/2012

Conferência

9:30-10:30
Wilson Mendonça (UFRJ) – É desejável restringir o poder dos sentimentos morais? / Is it desirable to restrict the power of moral sentiments?

10:30-12:00 João Carlos Brum Torres (UCS/UFRGS) – Ética e Felicidade / Ethics and Happiness

Debatedor (commentator): César Schirmer dos Santos (UFSM)

14:00-15:00 Frank Sautter (UFSM) – A metaética de Grice / Grice’s metaethics

Debatedor (commentator): Ídia Laura Ferreira (UFRJ)

15:30-16:30 Alcino Bonella (UFU) – Razões motivacionais e razões normativas / Motivational reasons and normative reasons

Debatedor (commentator): Helder Carvalho (UFPI)

17:00-18:00 Adriano Naves de Britto (UNISINOS) – Behavior and Values: What Morality is for?

Debatedor (commentator): Denis Coitinho da Silveira


QUINTA-FEIRA,21/06/2012

Conferência

9:30-10:30 Michael Slote (University of Miami) – The importance of phenomenology

Para maiores informações sobre o Professor Michael Sloate, acessar http://www.as.miami.edu/phi/people/faculty.html.

11:00-12:00 Leonardo Ribeiro (UFMG) – Sentimentalismo na metaética contemporânea / Sentimentalism in contemporary metaethics

Debatedor (commentator): Cinara Nahra (UFRN)

14:00-15:00 Conferência de Encerramento (Closing conference):

David Copp (University of California, Davis) – Darwinian Skepticism about Moral Realism

Para maiores informações sobre o Professor David Copp, acessar http://philosophy.ucdavis.edu/people/dcopp/david-copp-web-page/david-copps-web-pages .

sexta-feira, 11 de maio de 2012

CONVITE 
III Ciclo de Debates em Bioética

Data: 22 de Maio de 2012 (terça-feira)
Horário: 14 às 17h
Local: Auditório do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH) da UFSC-Florianópolis
Inscrições gratuitas no local. Será fornecida declaração de participação.



Mini-currículo dos Palestrantes:

Prof. Dr. H. Tristram Engelhardt Jr é filósofo, editor-chefe do Journal of Medicine and Philosophy e membro de conselhos editoriais de várias revistas. A obra clássica "Fundamentos da Bioética", editado no Brasil pela Editora Loyola, é de sua autoria. Membro do Centro Hastings, dos Estados Unidos.

Prof. Dr. Brian Partridge. Psicólogo Clínico. Professor da University of Alaska.

http://arquivos.cremesc.org.br/eventos/III-Ciclo-de-Debates-Bioetica-Programa.pdf